Último Ano de Psicologia: Conselhos que o Instagram não vai te dar.


“Estou indo para o último ano da faculdade de psicologia… gostaria de conselhos.”

Essa é uma das publicações mais comuns em fóruns de psicologia, e a ansiedade por trás dela é palpável: “na minha cidade não há vagas para todos”.

O que fazer? Estudar para concurso? Virar um “funcionário de algoritmo” no Instagram, como disse um profissional em um debate recente?

A verdade é que o último ano da faculdade é onde a ansiedade do mercado começa a substituir a ansiedade das provas. E os conselhos mais honestos que encontramos vêm dos próprios profissionais que já passaram por isso.

Recentemente, em uma discussão com psicólogos experientes, dois conselhos se destacaram como os mais cruciais: e eles vão na contramão do que a maioria dos “gurus de marketing” prega.

Verdade nº 1: Networking vale mais que o Algoritmo

Este foi o conselho mais enfático: faça conexões reais.

Um supervisor de recém-formados foi direto:

“Não cai nessa história de só se divulgar na internet que é a maior furada das furadas. Recém formado, você não tem nenhum diferencial.”

Por que essa visão tão dura? Porque o algoritmo não valoriza a ética ou a qualidade da sua escuta; ele valoriza o engajamento.

O profissional continua:

“Quem vai te indicar para estágio, escola, hospital, paciente e etc são as pessoas que te conhecem! … O tanto de paciente/estágio que eu já passei pra aluno quando era professor, é brincadeira.”

Networking não é sobre ser falso ou “interesseiro”. É sobre ser um bom colega. É sobre ser conhecido pelos seus professores e pares. A psicologia ainda é, e sempre será, uma profissão baseada em confiança.

Seu primeiro paciente provavelmente não virá de uma hashtag. Ele virá da indicação de um professor que confia na sua seriedade.

Verdade nº 2: A Faculdade não ensina tudo

O segundo conselho mais comum é: “Estude bastante pois você vai pegar inúmeros tipos de casos e a faculdade mal ensina essas coisas.”

A graduação te dá o CRP. A prática clínica exige um repertório que só o estudo contínuo, a supervisão e a sua própria terapia podem construir.

O recém-formado se vê em um dilema: precisa estudar para ser um bom clínico, precisa fazer networking para ser conhecido, e ainda precisa conseguir pacientes.

Onde a “furada” realmente acontece

O burnout do recém-formado começa aqui. Ele tenta fazer tudo: ser um “palhaço de algoritmo” no Instagram, estudar para casos complexos e, ao mesmo tempo, gerenciar a burocracia de um consultório (agenda, PIX, prontuário).

A “uberização” (que já discutimos) é especialmente predatória com quem está começando, forçando-o a aceitar R$30 por sessão e a viver em função de alimentar a plataforma.

Nós acreditamos em um caminho diferente.

Sua energia no início de carreira deve estar focada em apenas duas coisas: ser um clínico melhor (estudar) e ser um colega melhor (networking).

Seu networking vai funcionar. Seu professor vai te indicar. E quando esse primeiro paciente chegar, ele não pode encontrar um sistema caótico.

A indicação de um professor é um ato de confiança. Ela precisa “aterrissar” em um ambiente profissional, onde o paciente possa agendar com facilidade, pagar com segurança e onde seu prontuário esteja protegido por criptografia (LGPD/CFP).

É para isso que o MOA existe.

Somos o santuário digital que profissionaliza o seu consultório desde o dia zero.

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